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Almut Kühne, João Pedro Brandão e Marcos Cavaleiro irão esculpir o espaço da Capela do Espírito Santo com saxofone, flauta, pedaleira, bateria, voz, pedras, sementes, ar e silêncio.
"PEDRAS vida fossilizada em _silêncio_ transformando-se em _som_ ressoando no espaço riscado por SEMENTES sedentas desejando o _som da vida_ numa PEDRA ressoando em _silêncio_ chamando a escutar o interior clamando por _som_ ressoando nas _paredes_ formulando o _espaço_ esculpido por PEDRAS E SEMENTES".
Almut Kühne, João Pedro Brandao and Marcos Cavaleiro will sculpt the space of Capela do Espírito Santo, with saxophone, flute, pedal board, drums, voice, stones, seeds, air and silence.
“STONES fossilized life in :silence: turning into :sound: resonating into the :space: scratched by thursty SEEDS lusting for :the sound of life: in a STONE resonating into :silence: calling to listen to the :inside: calling for :sound: resonating :walls: formulating :space: sculpted by STONES AND SEEDS”.
Almut Kühne - Voz
João Pedro Brandão - Saxofone
Marcos Cavaleiro - Percussão
Almut Kühne, cantora e compositora sediada em Berlim, apresenta-se em concertos a solo de música improvisada, assim como em duo ou trio com artistas de jazz como Jordina Millà, Chris Dahlgren, Johanna Borchert e Francesco Bigoni, mas também em grandes ensembles como a Swiss Bottom Orchestra e em diversas produções de musicais e dança contemporâneas. Como intérprete de música contemporânea, Kühne já cantou composições de John Cage, Morton Feldman, Helmut Lachenmann, entre muitos outros. A artista explora a ligação entre as artes visuais, a música, o movimento, a literatura e a ciência, juntamente com bailarinos, atores e artistas visuais. A sua instalação áudio de 6 canais para a videoescultura "Candelabro", de Werner Klotz, sobre Aristides de Sousa Mendes, foi exibida no Panteão de Lisboa e no Museu Nacional da Resistência e da Liberdade, em Peniche. Em 2025, Kühne lançou “TÜHÜ”, com How Noisy Are The Rooms?, em vinil com selo da Boomslang Records, e “ETHEREAL CHANT”, pelo Lava Quartet, em CD pela editora Sluchaj.
Saxofonista, flautista, compositor e improvisador, é um dos principais impulsionadores da música improvisada no Porto, tendo fundado a Porta-Jazz, a qual dirige desde a sua génese. Estudou na ESMAE-Porto, concluindo a licenciatura em Jazz (2007), o Mestrado em Interpretação (2012) e o Mestrado em Ensino (2014). Estudou no Lemmensinstituut (Bélgica) em 2007.
Em 2011 criou o CORETO, ensemble de 12 músicos que atuou nas principais salas em Portugal, gravando três álbuns com a sua música: A Tribo (2021), Analog (2017) e Aljamia (2012), todos aclamados pela crítica. Gravou Trama no Navio (2020), um projeto para reinterpretar, em formato de câmara, a música que escreveu para a orquestra OJM musicar o filme Couraçado Potemkin. Com apoio da DGArtes, foi apresentado na Lituânia, Áustria, Alemanha, Suíça, Hungria, Egito e Espanha.Desde 2009 integra a Orquestra de Jazz de Matosinhos como instrumentista, arranjador e assumindo a direção musical de alguns projetos (Novos Talentos e Today is the Question). Recebeu encomendas das orquestras de jazz de Espinho e de Leiria.Estreou, em 2025, o ensemble de 30 músicos Ursa Maior, dedicado à música improvisada.Colabora na sonoplastia da Companhia de Teatro Musgo desde a sua formação, em 2012. Criou a música e sonoplastia para HENDA I XALA – Saudade que Fica, de Wura Moraes, apresentado no DDD 2024.Com os músicos Demian Cabaud, Marcos Cavaleiro e as bailarinas Ana Rita Xavier e Wura Morais, criou o espetáculo Aether – Cruzamento, apoiado pela DGArtes, em circulação em 2024/25.Destacam-se ainda outros projetos na área da música improvisada:Bode Wilson – Brandão/Cavaleiro/Cabaud (Carimbo Porta-Jazz 2022, 2017, 2014); Vera Morais – É Apenas Um Pouco Tarde (CPJ 2024); Demian Cabaud Quinteto (CPJ 2024, 2021); Alma Tree – Alves, Moses, Trilla (CPJ 2024); Pedro Melo Alves Omniae Large Ensemble – Lumina (Clean Feed, 2021); Susana Santos Silva (CPJ 2020, 2015). Internacionalmente, colabora com Almut Kühne, Alfred Vogel, Leo Genovese, Lucia Martinez, entre muitos outros. É professor no Conservatório de Música do Porto.
Paralelamente à atividade musical, estudou Engenharia Química na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, tendo concluído a licenciatura em julho de 2000.
Marcos Cavaleiro (1980) iniciou os seus estudos musicais na cidade da Guarda. Estudou na escola Taller de Musics em Barcelona e licenciou-se na ESMAE Porto em bateria / jazz onde atualmente leciona.
Colaborou com André Fernandes, André Matos, Afonso Pais, Bernardo Sassetti, Bernardo Moreira, Bill Carrothers, Carlos Barreto, David Doruzka, Demian Cabaud, Ernesto Jodos, Guillermo Klein, Jeff Davis, João Moreira, João Paulo Esteves da Silva, Julian Arguelles, Jesus Santan- dreu, Jorge Rossy, Kevin Hays, Leo Genovese, Maria João e Mário Laginha, Matt Renzi, Nuno Ferreira, Nelson Cascais, Phil Grenadier, Romain Pilon, Sara Serpa, Susana Santos Silva. É membro da Orquestra Jazz de Matosinhos desde 2007, com quem tocou em diversos festivais internacionais e nos mais destacados palcos portugueses. Para além de uma discografia extensão de mais de 3 dezenas de discos, enquanto colaborador dos vários projetos de pares elencados anteriormente, em 2020 lança o seu disco em nome próprio “Sete” (Carimbo Porta-Jazz) incluindo o Contrabaixista Thomas Morgan, Co-lidera o Trio Bode Wilson com João Pedro Brandão e Demian Cabaud, o duo I¯PRUVI’ZAR com João Grilo e Vessel Trio com o saxofonista cubano Hery Paz e o contrabaixista espanhol Javier Moreno.
É sócio fundador da Associação Porta-Jazz.