Lantana é um corpo sonoro em movimento, onde o etéreo e o visceral se entrelaçam. O projeto apresenta-se no Space Festival 2025 em quinteto com Maria do Mar, Maria Radich, Joana Guerra, Anna Piosik e Carla Santana, desafiando fronteiras e criando diálogos inesperados entre instrumentos, vozes e eletrónica. Com atuações marcantes em festivais como Lisboa Soa, Jazz ao Centro, Jazz 2020 da Fundação Calouste Gulbenkian, Festival Rescaldo e no Teatro do Bairro Alto, o grupo afirmou-se como uma das forças mais inovadoras da cena experimental portuguesa.
Em 2022 lançou o disco "Elemental" pela Cipsela Records, um álbum hipnótico que habita entre o tangível e o espectral. Aclamado pela crítica, este registo valeu-lhe distinções como “Grupo do Ano RTP/Festa do Jazz 2022” e “Grupo Revelação” na 15th Annual International Critics Poll da publicação internacional El Intruso. Combinando violino, violoncelos, trompete, voz e electrónica, Lantana esculpe paisagens sonoras em constante mutação, onde o esoterismo sónico cruza o jazz libertador, o folk e onde a experimentação abstrata se dissolve na hipnose do drone.
→ Data, hora e local do concerto a anunciar.
Lantana is a moving sound body, where the ethereal and visceral intertwine. The project will perform at Space Festival 2025 as a quintet, with Maria do Mar, Maria Radich, Joana Guerra, Anna Piosik and Carla Santana, defying boundaries and creating unexpected dialogues between instruments, voices and electronics. With remarkable performances in different festivals, such as Lisboa Soa, Jazz ao Centro, Jazz 2020 (Fundação Calouste Gulbenkian), Festival Rescaldo and in Teatro do Bairro Alto, the group has established itself as one of the most innovative power in the Portuguese Experimental scene.
In 2022, they released the album “Elemental”, by Cipsela records, a hypnotic work that lives between the palpable and the spectral. Acclaimed by critics, this record earned them some distinctions, such as “Grupo do Ano RTP/Festa do Jazz 2022” and “Revelation Group” in the 15th Annual Intrnation Critics Poll by the international publication El Intruso. Blending violin, cellos, trumpet, voice and electronic, Lantana sculpts soundscapes in constant mutation, where the sonic esotericism crosses with liberating jazz, folk and where the abstract experimentation dissolves into the hypnosis of drone.
→Date, time, and venue of the concerto to be announced.
Anna Piosik – trompete / trumpet
Carla Santana – electrónica / electronic
Joana Guerra – violoncelo / cello
Maria do Mar – violino / violin
Maria Radich – voz / voice
Anna Piosik, cantora, trompetista e artista performativa Polaca. Com formação pela Academia das Belas Artes de Wroclaw, e após uma carreira de 15 anos pelo mundo das Belas Artes, Pioiki mudou-se para Portugal para explorar o mundo da música e da improvisação. Desde 2017 que faz parte da Associação Cultural O Lugar do Meio, dividindo o seu tempo entre Alfafar (Espanha) e Lisboa. É membro integrante do coletivo de mulheres improvisadoras Lantana, presente na edição de 2025 do Space Festival.
Dedica-se a formas contemplativas de viver e trabalhar o som, criando paisagens sonoras através de field recordings, captações electro-acústicas, síntese analógica/digital e processamento de diversas fontes sonoras. Vive o som pelo seu potencial musical, mas também como objecto artístico. Apresenta as suas criações a solo (concertos, composições audio-visuais, actos sonoros, manifestos) sob o nome Quatroconnection. Participa regularmente em concertos de música improvisada com músicos dos mais variados espectros sonoros, em ensembles como Variable Geometry Orchestra, IKB, Isotope. Toca em duo de electrónicas com Carlos Santos. É membro de Quarto Com Luz (com Samuel Gapp, Michael Schiefel, Helena Espvall e João Valinho), Defiant Illusion (com Gonçalo Almeida, Maria do Mar, José Lencastre). Faz parte do colectivo de música improvisada experimental Lantana (com Joana Guerra, Maria do Mar, Maria Radich, Helena Espvall, Anna Piosik).
Joana Guerra, violoncelista, compositora e improvisadora de Lisboa. Com formação no Conservatório de Lisboa, acumulando um Mestrado em Línguas Modernas e Literatura pela Universidade Nova de Lisboa, Joana Guerra tem-se entregado à exploração e experimentação sonora, num universo em constante expansão. O seu leque de influências vai desde o noise, improvisação, folk, jazz, música experimental, sonoridades tradicionais e minimalistas. Guerra tem trabalhado em diversos contextos, tanto a solo como em coletivo, o que a tem levado a colaborar com os mais variados projetos - desde dança, teatro e performance. Já com quatro álbuns editados a solo, a artista explora várias paisagens musicais que refletem a sua experimentação acústica. É membro do coletivo feminino de improvisação Lantana, que marca presença na edição deste ano do Space Festival.
Maria do Mar é uma violinista de Lisboa. Com um trajeto vincado na música e ensino - integrou a Direção Pedagógica da Escola Carolina Michaelis - Maria do Mar tem apresentado um projeto transdisciplinar e com uma abordagem criativa na exploração de convergências e divergências entre música clássica, experimental, improvisada, cinema, teatro, dança e ensino. 2012 marca o início da sua exploração e improvisação livre com outras linguagens musicais, após a participação no Atelier de Improvisação e Direção de Ensemble em tempo-real (Conduction) dirigido por Butch Morris. Estes anos de experiência musical fizeram com que desenvolvesse vários projetos de improvisação com vários artistas (Carlos Zíngaro, Marcelo dos Reis,Helena Espvall, Joana Guerra, Maria Radich, Christophe Berthet, entre outros), apresentando os mesmos em concertos, festivais e ciclos. No Space Festival 2025 apresenta-se com o coletivo de improvisação Lantana.
Maria Radich, cantora, coreógrafa e bailarina lisboeta, apresenta um percurso muito focado na transdisciplinaridade, atuando na área da música improvisada em simultâneo com dança e teatro. Desde 1995, ano em que entrou na Escola Superior de Dança, que desenvolve trabalho nas três áreas, explorando a sua intercepção natural. Para além de coreógrafa dos seus próprios espetáculos, também trabalha com criações de outros artistas. Tem participado também em concertos de música improvisada com diferentes músicos (Paulo Curado, Ernesto Rodrigues, Maria do Mar, Manuel Guimarães, Yaw Temble, Ricardo Freitas, Paulo Leal Duarte, Ivan Franco, Nuno Torres, João Camões, e muitos outros). Participou também na Poliploc Orquestra de Nuno Rebelo (1993-1995), no projeto musical OVO (2000-2007) e no grupo AbztraQt Sir Q desde 2010. É também membro do sexteto de improvisação Lantana, que marca presença na edição deste ano do Space Festival.
