Duo Guitolão
Concerto
Nov 4, 2023
21:30
Entrada gratuita, com possibilidade de donativo livre.
Free entry, with the possibility of a free donation.
Igreja de Santa Maria da Alcáçova
Photo report
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Entrada gratuita, com possibilidade de donativo livre.
Free entry, with the possibility of a free donation.
Um compromisso entre dois músicos, numa constante pesquisa, através de um projeto inovador, sem nunca, no entanto, sacrificarem a qualidade técnica e o rigor interpretativo. Uma coerência tímbrica com movimentos sonoros, improvisados, em diálogos permanentes onde a razão e a alma se congregam em equilíbrio. A música que produzem pode enquadrar-se num estilo – Etno-Jazz – mas não é limitativa. Retrata vivências pessoais, partilhadas por outros ambientes sonoros, apresentadas agora numa unidade.
O Guitolão, o mais recente cordofone português, construído pelo mestre Gilberto Grácio, por sugestão de Carlos Paredes, sugere uma guitarra portuguesa com uma sonoridade mais ampla, mas tem personalidade própria. O Contrabaixo convoca-o para um novo espaço tímbrico.
A commitment between two musicians, in constant research, through an innovative project, without ever sacrificing technical quality and interpretative rigour. A timbral coherence with improvised sound movements, in permanent dialogues where reason and soul come together in balance. The music they produce can be categorised into one style – Ethno-Jazz – but this is not limiting. It portrays personal experiences, shared by other sound environments, now presented as a unit.
Guitolão is the most recent Portuguese chordophone, built by the master Gilberto Grácio at the suggestion of Carlos Paredes - it recalls a Portuguese guitar with a broader sound, but it has its own personality. The double bass invites this instrument into a new timbral space.
Guitolão - António Eustáquio
Contrabaixo / Double bass - Carlos Barretto
António Eustáquio nasceu em Portalegre e licenciou-se em Música com especialização em Guitarra Portuguesa. Atualmente, trabalha como professor de educação musical no sistema de ensino oficial. Ao longo de vários anos, ele tem explorado novas direções para a guitarra portuguesa, como evidenciado em títulos da sua discografia, tais como "Antonio Vivaldi em guitarra portuguesa" e "Bach em guitarra portuguesa". Ao colaborar com a Camerata Lusitana, ele abraça a visão de Carlos Paredes, confirmando as possibilidades expressivas da guitarra portuguesa como instrumento solo, interpretando obras que exigem grande virtuosismo e rigor interpretativo.
O encontro com o Guitolão, um novo instrumento português, foi um momento crucial. Atualmente, ele é um dos poucos proprietários desse instrumento, sugerido por Carlos Paredes e construído pelo Mestre Gilberto Grácio. O primeiro álbum com esse instrumento foi lançado no final de 2008, destacando a sua colaboração com o "Quarteto Ibero-americano". O seu projeto mais recente, ao lado do contrabaixista Carlos Barreto, reaviva um antigo amor pelo jazz. De fato, António começou a tocar guitarra elétrica na adolescência e chegou a frequentar a Escola do Hot Clube de Portugal.
Carlos Barretto, nascido no Estoril em 1957, iniciou a sua jornada musical aos seis anos, aprendendo guitarra e posteriormente se dedicando ao contrabaixo. Influenciado pelo jazz, estudou no Conservatório Nacional de Lisboa e na escola de Jazz do Hot Club de Portugal. Em 1982, continuou os seus estudos na Academia Superior de Música de Viena. Em 1984, estabeleceu-se em Paris, onde se destacou na cena jazzística, colaborando com músicos renomados.
Em 1993, o músico retornou a Portugal, formando o seu grupo "Carlos Barretto Quintet" e lecionando na Escola de Jazz do Hot Club de Portugal. Ao longo dos anos, participou em diversos festivais e concertos, colaborando com músicos como Mal Waldron, George Cables e Lee Konitz. Em 1997, formou o grupo "Suite da Terra," que mais tarde se tornou "Lokomotiv." Em 2014, coordenou um projeto artístico em homenagem a Nelson Mandela.
Carlos Barretto lançou vários álbuns, destacando-se "Impressões" (1993), "Alone Together" (1994), e "Going Up" (1996), este último premiado em Portugal. Ele continuou a sua carreira musical, explorando fusões de estilos e experimentando com projetos como "Solo Pictórico," que combina música e pintura. Os seus trabalhos mais recentes incluem o CD "Labirintos" (2010). Ativo na cena musical, Carlos Barretto mantém projetos como o "Quarteto Carlos Barreto" e o "Lokomotiv," além de apresentações solo e o projeto "Solo Pictórico."
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