Pedro Branco foi o primeiro convidado das Conundrum Sessions, uma série de concertos em que Pedro Melo Alves desafia algumas das figuras mais inspiradoras e intrigantes com quem se cruza, mas com quem nunca tocou antes, para um diálogo improvisado em duo – sem qualquer historial prévio, apenas o silêncio infinito de mistérios e possibilidades por explorar. O duo estreou-se em dezembro de 2018, estabelecendo uma força musical selvagem e imprevisível, que desconhece limites estéticos ou energéticos.
Pedro Branco was the first guest of the Conundrum Sessions, a concert series where Pedro Melo Alves challenges some of the most inspiring and intriguing beings on his way with whom he has never played for a duo improvised dialogue – no past history, only the infinite silence of mysteries and possibilities to be shattered. The duo debuted in December 2018 and established a wild, unpredictable music force that knows no aesthetic or energy limits.
Bateria / Drums - Pedro Melo Alves
Guitarra / Guitar - Pedro Branco
Nascido no Porto em 1991, Pedro Melo Alves formou-se em Bateria Jazz (ESMAE, Porto, 2011), Piano Jazz e Clássico (ESTAL, Lisboa, 2014) e Composição Musical (ESML, Lisboa, 2015). Recebeu encomendas de instituições prestigiadas como o Guimarães Jazz, a Culturgest, a RTP e a Fundação Serralves. Tornou-se um dos músicos mais prolíficos e requisitados da sua geração, colaborando com artistas como Mark Dresser, Ra Kalam Bob Moses, Joe Morris, Sun Ra Arkestra, Eve Risser, Luke Stewart, Theo Ceccaldi, John O’Gallagher, Hery Paz e Jacqueline Kerrod.
A sua notoriedade foi solidificada por várias distinções, incluindo o Prémio de Composição Bernardo Sassetti, El Intruso Banda Revelação 2021, Músico Nacional do Ano 2017 pela jazz.pt, Premio Internazionale Giorgio Gaslini e Prémios Play 2021. Cada vez mais ativo internacionalmente, apresentou os seus projetos em eventos destacados como o Jazzahead na Alemanha, 12 Points Festival na Irlanda e Europe Jazz Conference (Portugal), entre outros. O seu trabalho é caracterizado pela atitude exploratória, fundindo circuitos estéticos que abrangem desde o jazz e a música erudita até à música eletrónica, experimental e rock.
Atualmente, lidera e compõe para projetos como a sua Omniae Large Ensemble, The Rite of Trio, In Igma, os duetos de percussão com João Pais Filipe ou Pedro Carneiro, além de participar em diversos projetos como o Luís Vicente Trio, Alma Tree com Ra Kalam Bob Moses e Vasco Trilla, Catacombe, Surma, Memória de Peixe, Tim Tim por Tim Tum, Rodrigo Brandão e Dead Club. Além disso, Pedro dedica-se à composição para Teatro, Dança, Cinema e recebe encomendas de música erudita, ao mesmo tempo que programa ciclos de música no Ermo do Caos (Porto) e Água Ardente (Lisboa).
Natural de Lisboa, estudou com alguns dos melhores músicos de jazz da cena portuguesa (André Fernandes, Afonso Pais, Mário Delgado, Demian Cabaud, Gonçalo Marques, Desidério Lázaro) e participou em diversos workshops e masterclasses (Kurt Rosenwinkel, Aaron Goldberg , Dave Holland, Matt Renzi, David Doruzka, Peter Bernstein).
Formado pela Universidade Lusíada de Lisboa em 2013, tem participado em diversos projetos, não só de jazz (Quarteto Pedro Branco, Trio Reflexões, Jorge Moniz, Then They Flew, Oh! Calcutta!), e tocado em salas como o Hot Club de Lisboa, Café Tati, Fábrica Braço de Prata, Bacalhoeiro e muitos outros.Em 2013 recebeu a distinção durante a Festa do Jazz São Luiz de Melhor Instrumentista. No ano seguinte foi convidado a integrar o Jacob Sacks Ensemble liderado pelo conceituado pianista nova-iorquino para um concerto no mesmo festival, Festa do Jazz São Luiz 2014, onde regressou em 2015 com o seu próprio grupo, Pedro Branco Trio, formado por dois dos melhores jazzistas portugueses (Demian Cabaud e Marcos Cavaleiro).Em 2015 montou o seu próprio projecto como líder – Pedro Branco Quarteto – com Allison Philips (trompete), João Hasselberg (contrabaixo) e Luís Candeias (bateria). Fizeram uma digressão por Portugal no verão de 2015 onde tocaram em alguns dos mais prestigiados clubes de jazz de Lisboa e gravaram aquele que será o primeiro disco do grupo. Ainda em 2015 grava três novos discos com projetos diferentes, todos lançados em 2016.Em 2018 recebeu o prémio Músico Revelação do Ano atribuído pela RTP/Festa do Jazz.
Em 2020, lançou o projeto de dupla co-liderada com João Hasselberg que editou o disco Dancing our Way to Death, que contou com a participação de vários convidados como Afonso Pais, Afonso Cabral (You Can’t Win Charlie Brown), João Paulo Esteves da Silva, João Lencastre e Elina Silova.Pedro Branco foi também co-líder dos projetos EEL SLAP! e Old Mountain.Ao longo da sua carreira, atuou com grandes nomes da música improvisada e do universo da música independente em Portugal.